5 problemas gerados por funcionários pouco comprometidos

Gestão de Pessoas é o maior desafio para os empreendedores brasileiros. Saiba quais são os 5 problemas gerados por funcionários pouco comprometidos!

5 problemas gerados por funcionários pouco comprometidos

Jorge Paulo Lemann: “Nosso negócio não é cerveja, nem hambúrguer ou ketchup, é gente

Um dos fundadores do 3G Capital, Lemann é conhecido pelas gigantes aquisições realizadas nos últimos anos que deram a ele e seus sócios o controle de grandes companhias como a Kraft Heinz, Burger King e maior cervejaria do mundo: a Ab InBev.

Para ele, quem faz uma empresa são as pessoas. E é justamente isso que vamos tratar nesse texto: pessoas.

Segundo uma pesquisa da  Endeavor, Gestão de Pessoas é o maior desafio para os empreendedores brasileiros.

Um cenário bastante comum, é quando empresas direcionam todo o foco do negócio para sua atividade fim, deixando de lado alguns aspectos relacionados a gestão de pessoas.

Por exemplo, o proprietário de uma padaria concentra todo os  esforços do negócio em produzir o melhor produto para seus clientes, o que não está errado, mas esquece que isso só será alcançado com uma equipe de funcionários comprometidos com a empresa!

Agora, pare e pense se na empresa que você é proprietário ou trabalha os funcionários estão realmente comprometidos?

Após isso, analise os 5 problemas gerados por funcionários pouco comprometidos, que separamos para que você seja capaz a partir daí de identificar possíveis soluções.

  1. A qualidade do produto ou serviço fica comprometida

Quando em uma empresa se tem funcionários pouco comprometidos, a primeira perda é na qualidade do produto ou serviço, o que dar inicio a uma grande bola de neve, trazendo perdas drásticas para o negócio.

Todos nós sabemos como é ruim solicitar um serviço que teve seu prazo extrapolado e quando feito foi de péssima qualidade.

A empresa pode ter a falsa ideia de que tem a melhor estratégia e a chave para ter o melhor produto ou serviço, mas se toda equipe não estiver alinhada de como colocar em prática de forma efetiva e gerar resultados em cima disso, não adiantará de nada.

Não adianta saber a melhor receita, se você não sabe como colocar em prática! 

Algo precisa ser revisto.  A união entre a melhor estratégia e as pessoas certas pode ser a chave para o sucesso.

 2. Alta rotatividade de funcionários

O baixo nível de comprometimento, e consequentemente a insatisfação no trabalho está associado a taxas mais elevadas de rotatividade de pessoal.

O que para empresa pode custar muito caro! Pois, quando o funcionário deixa a empresa, além do certo de contas, que inclui pagamento dos dias trabalhados; aviso prévio e aviso prévio especial para aqueles que já atuam há mais de um ano na empresa; férias vencidas e proporcionais; abono constitucional de 1/3 sobre esses benéficos e 13º salário proporcional, a empresa ainda precisa gastar tempo recrutando e selecionando novos funcionários.

E quando não se tem um processo seletivo adequado novos funcionários pouco comprometidos podem vim a trabalhar na empresa. Para evitar situações do tipo muitas empresas contratam consultorias especializadas para auxiliar na seleção dos profissionais adequados.

Além dos diversos gastos relacionados as leis trabalhistas, o negócio tem uma perda de conhecimento. Se um funcionário que tinha grande conhecimento do seu negócio, e que você investiu para aprimorá-lo, quando ele sai da empresa, representa uma grande perda.

3. Baixa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT)

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um dos fatores que determinam o comprometimento do indivíduo na empresa e está diretamente relacionado com a produtividade dos colaboradores. Ou seja, o trabalhador mais motivado e feliz produz mais e melhor, gerando resultados para sua empresa.

A lógica é simples: maior Qualidade de Vida no Trabalho maior o comprometimento dos funcionários, sem mistério. Na teoria é bem simples, mas manter toda complexidade do negócio em ordem é mais complicado do que se pensa.

A Exame, tem algumas dicas para melhorar a Qualidade de Vida no Trabalho:

  • Capacitar as lideranças: a capacitação é muito importante para todos os níveis da empresas, mas principalmente para os cargos gerenciais;
  • Dar feedback: as pessoas querem crescer profissionalmente e, nesse aspecto, o feedback continuo é essencial e serve como guia para mostrar ao funcionário se ele está ou não no caminho certo;
  • Reconhecimento: valorizar um trabalho bem-feito, parabenizar, elogiar. O ser humano gosta e se motiva quando recebe elogios;
  • Condições de trabalho: propiciar um ambiente adequado, são fatores que quando não atingidos são fontes de grande insatisfação.

Para Chiavenato, o conceito de QVT refere-se à preocupação com o bem estar de forma geral e a saúde dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas. Existem diversos estudos a respeito dos benefícios da Qualidade de Vida no Trabalho.

Atenção! 

O pequenos empresários devem ficar atentos.  O QVT também é um conceito que pode ser implementando nas micro e pequenas empresas!

4. Ambiente não colaborativo, sem cultura organizacional;

Jorge Paulo Lemann, sempre que possível reforça “É difícil fazer alguma coisa sozinho. Juntando o time certo você anda mais rápido e vai mais longe”

Quando não se tem um time adequado com funcionários pouco comprometidos é muito provável que você não consiga estabelecer uma cultura colaborativa, capaz de levar seu negócio a grandes resultados

Conceito: cultura organizacional, a grosso modo, são valores e crenças de uma empresa, as normas e atitudes comuns aos indivíduos pertencentes a ela.

Uma boa cultura pode motivar funcionários a crescer junto com o empreendimento, assim como uma cultura “desorganizacional” pode empurrar a empresa e os funcionários para problemas de produtividade.

Quem investe em uma gestão de pessoas acaba gerando maior satisfação entre os clientes e obtendo maior lucro em suas atividades.

É importante deixar claro quais os valores e ideais que a empresa acredita. Se alguns funcionários não estiverem diretamente ligados à cultura organizacional, é o suficiente para gerar funcionários pouco comprometidos.

Em ambientes assim, é comum um alto índice de desmotivação ou desinteresse, onde as pessoas não fazem nada além das suas obrigações.

5. Perda de Lucro

Você provavelmente já notou que todos esses tópicos citados a cima resultam em um problema similar: perda de lucro. Percebe-se que além de não promover um ambiente saudável de trabalho, funcionários pouco comprometidos custam caro para os cofres das empresas.

Por isso, vale a pena apostar e direcionar a atenção para aspectos relacionados a Gestão de Pessoas.

Manter os funcionários motivados é um um ponto que deve partir do gestor, oferecendo ferramentas para isso. Para isso estabelecer uma cultura comunicativa, de feedbacks e meritocrática é crucial.

Vale ressaltar que, como toda cultura ela não surge da noite para o dia, é um processo longo e continuo que quando estabelecida faz com que sua empresa economize muito dinheiro.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *